domingo, 12 de dezembro de 2010

Texto extraído do blog Consultoria Sentimental por Lud Figueira.

http://consultoriasentimentallud.blogspot.com/2010/11/foco-obsessivo.html

" Não tem nada que um bom desafio, uma aposta entre você e você mesma para conseguir o, até então, inatingível. Tem pessoas que fazem valer a frase: "Eu me amo mais e não aceito sofrer por quem não me quer!", tem outras pessoas (a maioria) que pensa "Eu vou virar o jogo, ele ainda vai estar aqui, na palma da minha mão, correndo atrás de mim, vocês vão ver!". Justamente é aí, que entra o foco obsessivo:Você passa os limites do amor próprio, da sensatez, não mede esforços para conseguir nem que seja uma migalha de atenção do outro, perde o respeito e o pior: Só consegue afastar mais rapidamente o outro da sua vida.
A rejeição é cruel. Lidar com isso, admitir isso é a pior parte. O pior é quando esses caras que não sabem o que querem e nos coloca em “banho Maria”.Alimenta a cada dia o fio de esperança que cultivamos e, quem sabe, fazer parte do dia a dia deles e não só da cama; lugar que conseguimos com êxito, mas que também somos facilmente substituídas. Até porque, como não tem sentimento, fica mais fácil a substituição dos corpos. E quando sabemos que as histórias contadas são mentiras e mesmo soando aos nossos ouvidos com tanta veracidade que, mesmo sentindo o alarme da desconfiança tocando, caímos rumo a mais um papinho mole, um sorriso frouxo e outras coisinhas.Claro que, ouvir a verdade iria despencar um mundo de ilusões construído sobre as migalhas fornecidas, mas iria nos livrar de maiores decepções. Mas quem disse que eles querem falar a verdade? Quer deixar a gente seguir o caminho? Quem que eles vão ter para encher o ego deles? Como assim eles vão deixar as disponíveis saírem da vida deles, assim? Eles precisam das fracas ( as que amam um caso difícil) para renderem para eles...
O pior é a manutenção, essa velha amiga dos homens que vivem deixando vírgulas e por insegurança pelos dias das “vacas magras” não sabe falar não e vivem no mundo das desculpas mais esfarrapadas que por incrível que pareça merecemos ouvi-las, pois caímos em todas. Acho que é até por isso que ainda exista esse tipo de homem, porque mantemos a espécie dele viva. Compactuamos com essa existência infame e mesmo reclamando não fazemos nada para mudar esse jogo; aprendemos a deixar o coração tolo falar mais alto, onde temos que ter em mente que coração na maioria das vezes possui radar errado e que um pouco de razão não faz mal a ninguém. Quem vai dar o braço a torcer e ver que precisa largar esse foco obsessivo? Quem vai dar tchau a uma vida dramática, cheia de solidão e dar um oi a um novo mundo, cheio de possibilidades?! É bem verdade que nesse momento ficamos cegas, mas é só dar adeus e começar a olhar para os lados: De repente você está deixando de conhecer alguém que realmente valha a pena.

Beijos
Lud Figueira"

Sem mais. 

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