terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Mais um fim de ano. Eu lembro como estava neste período em 2006. Muito alegre, feliz. Nós estávamos bem, não tínhamos um relacionamento concreto, mas eu, burra, me contentava com pouco. Não eram migalhas, era o que ele podia (queria) me oferecer naquele momento e eu aceitava. Era suficiente. Lembro que por mais de uma vez eu deixei de fazer a minha monografia na parte da manhã para ir à casa dele e ficar lá ouvindo um som, jogando xadrez, trocando altas idéias ou fazendo outras coisas rs. Muito embora essas "outras coisas" fossem escassas, mas, como eu disse, o pouco era suficiente.
Eu penso bastante e sei que não tenho mais vontade de ficar com ele. Não resta mais nada, só que... Ainda me causa certa estranheza pensar nele com outra garota. E ultimamente, pensar que poderei continuar pensando nisso tudo em 2011 tem me deixado angustiada. Eu não quero mais isso. Não vejo a hora de pensar nisso tudo como um vento apenas.
Escrevo só para continuar o processo de libertação...

domingo, 12 de dezembro de 2010

Texto extraído do blog Consultoria Sentimental por Lud Figueira.

http://consultoriasentimentallud.blogspot.com/2010/11/foco-obsessivo.html

" Não tem nada que um bom desafio, uma aposta entre você e você mesma para conseguir o, até então, inatingível. Tem pessoas que fazem valer a frase: "Eu me amo mais e não aceito sofrer por quem não me quer!", tem outras pessoas (a maioria) que pensa "Eu vou virar o jogo, ele ainda vai estar aqui, na palma da minha mão, correndo atrás de mim, vocês vão ver!". Justamente é aí, que entra o foco obsessivo:Você passa os limites do amor próprio, da sensatez, não mede esforços para conseguir nem que seja uma migalha de atenção do outro, perde o respeito e o pior: Só consegue afastar mais rapidamente o outro da sua vida.
A rejeição é cruel. Lidar com isso, admitir isso é a pior parte. O pior é quando esses caras que não sabem o que querem e nos coloca em “banho Maria”.Alimenta a cada dia o fio de esperança que cultivamos e, quem sabe, fazer parte do dia a dia deles e não só da cama; lugar que conseguimos com êxito, mas que também somos facilmente substituídas. Até porque, como não tem sentimento, fica mais fácil a substituição dos corpos. E quando sabemos que as histórias contadas são mentiras e mesmo soando aos nossos ouvidos com tanta veracidade que, mesmo sentindo o alarme da desconfiança tocando, caímos rumo a mais um papinho mole, um sorriso frouxo e outras coisinhas.Claro que, ouvir a verdade iria despencar um mundo de ilusões construído sobre as migalhas fornecidas, mas iria nos livrar de maiores decepções. Mas quem disse que eles querem falar a verdade? Quer deixar a gente seguir o caminho? Quem que eles vão ter para encher o ego deles? Como assim eles vão deixar as disponíveis saírem da vida deles, assim? Eles precisam das fracas ( as que amam um caso difícil) para renderem para eles...
O pior é a manutenção, essa velha amiga dos homens que vivem deixando vírgulas e por insegurança pelos dias das “vacas magras” não sabe falar não e vivem no mundo das desculpas mais esfarrapadas que por incrível que pareça merecemos ouvi-las, pois caímos em todas. Acho que é até por isso que ainda exista esse tipo de homem, porque mantemos a espécie dele viva. Compactuamos com essa existência infame e mesmo reclamando não fazemos nada para mudar esse jogo; aprendemos a deixar o coração tolo falar mais alto, onde temos que ter em mente que coração na maioria das vezes possui radar errado e que um pouco de razão não faz mal a ninguém. Quem vai dar o braço a torcer e ver que precisa largar esse foco obsessivo? Quem vai dar tchau a uma vida dramática, cheia de solidão e dar um oi a um novo mundo, cheio de possibilidades?! É bem verdade que nesse momento ficamos cegas, mas é só dar adeus e começar a olhar para os lados: De repente você está deixando de conhecer alguém que realmente valha a pena.

Beijos
Lud Figueira"

Sem mais. 

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

E qual será a solução para o amor não correspondido?
Não quero mais ficar com ele, mas seja por algo que vi na tv ou uma música que ouvi, ele surge na minha mente vez ou outra. Oro para que ele seja feliz e eu seja liberta de uma vez por todas. Não acredito na teoria de que somente um novo amor para curar um velho amor. Isso é ilusão e fico muito feliz por saber que ele desaparece de dentro de mim paulatinamente porque eu quero, não porque alguém novo surgiu.
Curar um velho amor com um novo é gerar problemas. Se o novo amor se vai, as marcas poderão ser maiores ou não, mas a verdade é que novamente haverá sofrimento, rompimento e isso é muito desgastante.
Acho que a cura está dentro de mim. Eu me sinto renovada toda vez que faço algo por mim. Sem intermediários. Só Deus e eu. Ou só Deus, meus amigos e eu.
A verdade é que a cada dia que passa, ele se torna uma brisa, uma poeira, uma sombra, algo que foi e já não é. Ele está desaparecendo. E eu deixo que ele se vá.